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Experimentar a gastronomia de outro país é uma das formas mais deliciosas – e acessíveis – de fazer uma viagem. Descobrir novos sabores, formas de preparo, apresentação dos pratos ou rituais à mesa… nem sempre requer uma passagem aérea!
A oportunidade de passar pelo menos um mês em cada país me rendeu muitas experiências gastronômicas. Participei de cursos de culinária, explorei supermercados e feiras livres, cozinhei e fiz refeições em tudo quanto é tipo de lugar. De comida de rua a banquete de casamento. Como cada país tem suas especialidades e ingredientes característicos, este post seria muito longo se eu tentasse explicar tudo. Então o cardápio de hoje ficou do jeito que a maioria das pessoas gosta: comida simples, sem frescura.

“Simplicidade é o mais alto grau de sofisticação”
Provavelmente, a frase – atribuída a Leonardo Da Vinci – tem a ver com outro contexto. Mas acho que se aplica muito bem a esse tipo de experiência. Nada mais banal do que pedir uma porção de “rolinhos primavera” e uma cerveja, por exemplo, no Vietnã. Agora pense na combinação de texturas (crocante por fora, suculento por dentro), temperaturas (comida quente, cerveja gelada) e no molhinho sensacional que acompanha (indescritível)… Voilá! Isso para mim é poesia.

Diversidade e Diversão
Na Turquia eu tinha dificuldade de escolher entre os quitutes à venda no mercado de especiarias (e olha que não era minha primeira visita a Istambul). Mesmo perto de onde eu morava, havia uma infinidade de vendinhas, barracas e restaurantes com todo tipo de comida. Isso sem falar na diversão que um simples sorvete proporcionou numa noitada com a turma do Remote Year.
Muito além do Sushi e do Yakissoba
Deste outro lado do mundo, a diversidade gastronômica é ainda maior do que eu imaginava. Na Malásia, a comida de rua é praticamente uma atração turística e o café da Indonésia é realmente especial – como já contei em posts anteriores. Aqui no Sri Lanka, descobri os Curries e Egg Hoppers*, que não são tão populares no Brasil, além de me deleitar com as frutas e o Arrack (destilado à base de coco).

Hora do Lanche
Neste calor do Ceilão, viciei em Ginger Beer – uma bebida feita com gengibre que, apesar do nome, não é alcoólica. Para matar a saudade, outro dia pedi um hambúrguer. Isso porque curti o conceito do restaurante: praparar comida ocidental mas adaptando as receitas para privilegiar os produtos frescos do local.

Produto Local
Aproveitando o melhor de cada lugar e estação, degustei vários ingredientes que não são baratos no Brasil. Na Eslovênia, era época de trufas – chato, né? Na Croácia, eu apanhava figos direto da árvore, a caminho do workspace, e na República Checa eu não resisti às geléias e doces de frutas vermelhas da feirinha de orgânicos.

É uma pena eu não poder enviar um bocadinho de cada coisa para você provar AGORA, mas espero ter aguçado sua imaginação! A qualquer momento você pode experimentar um desses quitutes em sua própria cozinha ou num restaurante de alguma cidade do mundo, que pode ser até a sua.
Beijos, Prats

*Vou fazer um post só sobre a culinária do Sri Lanka… aguardem!