Trabalhar remotamente ainda é um desafio para mim. Principalmente agora que tive de reinventar meu projeto.
Jobs são cancelados, isso aco
ntece.
Mas não precisava acontecer com minha principal fonte de renda, né?
O programa de TV não vai mais rolar, está sem emissora, sem patrocínio, sem a verba prometida para bancar 80% dos meus custos no Remote Year.
E eu super empolgada, fazendo mil contatos… até produzi um teaser, que elevou para 4k as visualizações de uma página de Facebook que não conseguia mais de 300.
Por mais que eu entenda as razões ($$$) e continue amiga da equipe, confesso que fiquei uns dias em slow-motion…
Sei que eles tem planos de retomar a idéia, num formato para a web. Fiz as contas e não poderia esperar muito por isso. Mas também não vou configurar uma previsão negativa do futuro. Melhor prospectar novos caminhos…
Apelei para o café e ele me salvou!
Aproveitei uma das vantagens do Trabalho Remoto, que é não precisar de um escritório fixo, e saí pela cidade elegendo diferentes lugares para passar meus dias — a espresso e água — acelerando as idéias.
Meu ambiente preferido em Praga foi o La Boheme Café do Pavillion, um shopping especializado em Design.
Ali surgiram grandes inspirações e até fiz amizade com uma das baristas.
E depois deste “curto” desabafo, vou à luta para pagar a conta!
Beijos, Prats
Pratserie, por Fernanda Prats 
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