Quando comecei a separar imagens para o post anterior sobre KL, percebi que estava imenso. E as imagens dessa segunda temporada na Malásia ainda me inspiraram a compartilhar outras curiosidades com vocês.
Então, sem demora, mini flashbacks na sequência. Ação!
KUALA LUMPUR, MON AMOUR
Fiz quase tudo indicado nos guias de Kuala Lumpur, e também outros passeios menos óbvios, como vou contar já já.
Antes quero mostrar o Zoo de KL.
Fui com um amigo que mora na cidade e tem direito a pagar a entrada com desconto – por isso,ele foi classificado como um adulto “normal” enquantoeu não consegui me livrar do rótulo (no caso, pulseirinha) de estrangeira.
Confesso que não era a pessoa mais empolgada do mundo com programas desse tipo, até que visitei o Zoológico de Tóquio alguns anos atrás e fiquei maravilhada.
Mas ainda fico desconfiada com passeios assim, até garantir que os animais sejam muito bem tratados— e não explorados para atrair turistas.
Então logo curti ao ver os animais em meio a toda aquela natureza selvagem, que eu comentei no post inicial. Isso sim é um dos maiores atrativos do zoo de KL.
Lá não há tantas jaulas ou cercados.
São muitas as barreiras naturais entre a gente e os animais, muitas vezes dando a sensação de estarmos bem pertinho deles
Adorei também os espaços reservados às abelhas e borboletas. Aproveitei para testar as dicas de macro que aprendi no curso de fotografia em Bali.
E não resisti a observar as pessoas que também visitavam o lugar…
Dos museus, por motivos óbvios, meu preferido foi o National Textiles Museum onde pude acompanhar o desenvolvimento dos processos de Batik e estudar os dress codes inspirados por religiões e costumes que se mesclam no país.
Ai, que vontade de calçar essas mules por aí.. Também queria ver adereços de cabeça como estes no Jay-Kay…

Bom… voltando ao tema “o que fazer em KL”… só não fui às famosas Batu Caves — se você leu meu post sobre as cavernas na Eslovênia, já imaginava isso, né?
Em compensação, visitei outros templos e conheci cidadezinhas interessantes, não muito longe do perímetro urbano de Kuala Lumpur.

A própria estrada já valeria o passeio.
Como evitamos as highways, cruzamos entre matas, montanhas, cachoeiras… saindo de manhã e voltando à noitinha, com direito a um lindo pôr-de-chuva. Até flagramos as muçulmanas tomando banho de rio – sem tirar o hijab, claro.
Uma das melhores sensações nessa pequena roadtrip foi a leve baixa na temperatura.
O ar ia ficando mais fresco à medida que subíamos a serra.
Na parada para o almoço em Genting Higlands, percebemos que dava para desligar o ar condicionado do carro, ufa!Nosso destino: Colmar Tropicale, resort temático inspirado na cidade francesa Colmar, da região da Alsácia.
De longe, realmente parecia um pedacinho da França encravado numa floresta tropical.Miragem? Impossível não nos sentirmos num cenário, com tudo muito certinho e recém pintado.
O cheiro que vinha das boulangeries e bistrôs tinha mais a ver com os fortes condimentos da comida malaia.
Sentamos para assistir a um show, esperando por clichês como can-can ou canções de Piaf, mas… oh mon Dieu!!
Pra encerrar a temporada na vibe globalizada de Kuala Lumpur, meu amigo francês (que já é “normal” em KL) me levou ao descolado The Print Room, gerido pelo fotógrafo inglês Paul Gadd, que se divide entre esta galeria e a filial da CoréiaLá ele promove exposições e vernissages, além de locar equipamentos e coordenar cursos de fotografia em PB.
Pena que eu já tinha que ir embora…

Me despeço por aqui também.
Beijos, Prats!!!
2 Replies to “Kuala Lumpur Fora do Normal”