Achados & Perdidos

Você já perdeu… assim… à toa… uma calça jeans? Ou achou uma nota de dinheiro, trazida aos seus pés por uma onda do mar, quando mais estava precisando?

Neste inventário, relato as situações bizarras que tem acontecido desde minha saída do Brasil. E equilibro a contabilidade com boas descobertas e aprendizagens pelo caminho.

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PARIS

Torcer o pé no Canal Saint Martin, às vésperas de dar o primeiro passo no Remote Year…  não é chic e dói igual.

Sou traumatizada por outros perrengues de bota e muleta 🙂

Só traindo a homeopatia com um monte de anti inflamatório, acreditando no poder das compressas e apelando ao Universo com fervor.

Passado o susto, agora me cuido mais e sigo atenta aos sinais do meu corpo.

Nem um resfriado desde então!

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PRAGA >> LJUBLJANA >> CAVTAT

Nos primeiros meses, muitas novidades: 75 nomes pra gravar,  outos caminhos, workspaces… erros e acertos com o novo estilo de trabalho.

Tive uma perda gigante logo de cara: o programa de TV que iria me contratar ficou sem patrocínio.

O que foi para o ar?

Apenas a garantia de um trabalho para bancar boa parte dos meus custos.

O que encontrei?

Muita força dentro de mim para seguir adiante.

Ontem ouvi esta frase num filme francês* que resume o que sinto: “Eu encontrei minha autoconfiança e encontrei minha ambição. Não só uma ambição profissional, mas uma ambição pessoal. Chamo isso de alma”.

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Perder o chão? Definitivamente, não.

ISTAMBUL

Foi lá que perdi a calça jeans.

O mais absurdo é que ela ficou no mesmo prédio que eu por um mês, mas só me dei conta tarde demais.

Na primeira noite na Turquia, rolou uma queda de energia e corri para o lounge de pijama mesmo.

Não estava conseguindo dormir pois nosso alojamento era super claustrofóbico. As janelas dos apartamentos davam para um pátio interno, todo modernoso, mas fechado. Para ter contato com a luz do sol e ar de verdade —  não a calefação —  só subindo até a cobertura.

O acesso a meu quarto, então, parecia um labirinto. Me peguei estudando o mapa de evacuação em caso de incêndio, coisa que nunca fiz na vida.

Expliquei como estava me sentindo para os organizadores e eles só puderam me oferecer um ap mais perto da saída.

Mudei na mesma hora, mas esqueci de pegar o jeans da cadeira e só me toquei ao desfazer a mala na próxima cidade do itinerário.

Em compensação, minha vontade de adiar ao máximo a entrada naquela masmorra high-tech, me fez descobrir uma produtora de filmes na região.

Uma noite, ouvimos a música alta vinda de uma das casas e fomos chegando perto só pra espiar. Então um cara nos ofereceu cerveja, convidando oficialmente minha amiga e eu para a festa.

Era o dono do lugar, que ainda nos recebeu alguns dias depois para mostrar a empresa às “penetras boas de bico”.

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Trabalhando num café em Istambul, com minha amiga Kimmoy

PENANG

Minha caneta preferida entrou em um buraco negro enquanto eu guardava os óculos na caixinha.

Essa é a única explicação para o sumiço!

Perdi também minha virgindade… no Tinder. Em represália ao meu post sobre os relacionamentos no Remote Year, as meninas do grupo me presentearam com uma Tindervention no dia do meu aniversário.

Editaram meu perfil e me colocaram em atividade no aplicativo.

Da caneta, só restou a imagem acima. Já os dates valeram a pena. Vasto material de pesquisa… Talvez para um futuro post.

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Aqui eu perdi a barriguinha, eba! Saiba mais neste post.

SINGAPURA >> BALI >> KUALA LUMPUR

Ahhh… ainda está fresco na memória —  e nos posts anteriores.

Perdi um vôo, ganhei estadia com tudo pago numa cidade onde eu só iria passar o dia.

Tive a carteira roubada, mas descobri que tenho sorte…. além de me apaixonar por KL.

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Esse écharpe eu também perdi pelo caminho, aff…

HANOI >> CAT BA ISLAND

No trajeto entre esses dois pontos, uma experiência pra lá de negativa com a máfia dos motoristas em Halong Bay.

Instintivamente, fiquei em estado de suspeição -— com os dois pés atrás.

Mas evitei formar um rótulo mental. Afinal, já tinha reparado como os vietnamitas são batalhadores e dedicados.

Eu sempre via gente trabalhando na obra em frente ao meu quarto em Hanói – eles apenas aliviavam o barulho entre as 22h e 6 da manhã —  e muitos vendedores das lojas vizinhas também pareciam fazer turnos intermináveis.

Aqui nesta ilha, cercada por outras ilhas, tive a sensação de ser abraçada pela natureza. Isso me fez entender como, quando, onde e porquê me sinto bem viajando… 

Posso resumir com uma imagem do horizonte?

Beijos, Prats

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*Infelizmente, não consegui saber o título do filme. Estava passando na TV do quarto de hotel.

 

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