Sex and the Cities

Quatro meses na estrada com o grupo do Remote Year. Cruzando oceanos, atravessando fronteiras de todos os tipos… inclusive “aquelas”.

Sim, existe pecado e não importa de que lado do Equador a gente está.

Todos querem saber o que acontece quando um considerável mix de pessoas, de certa forma sozinhas, se junta para passar um ano viajando.

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Como tudo na vida dos techies é app (traduzindo: esse pessoal que trabalha com tecnologia faz tudo através de aplicativos pela internet), uma das primeiras providências ao chegar a cada cidade é ativar o Tinder —  plataforma para localizar pessoas interessadas em encontros.

O trabalho é mínimo, apenas deslizar os dedos pra lá e pra cá avaliando possíveis candidatos(as).

Cada um se aventura como quer, no limite da disposição e desejo mútuos.

Tô explicando demais?

Isso é pra quem, como eu, não costuma usar o app. Experimentei e desisti rapidinho, ainda em Sampa, pouco depois que foi lançado.

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Mesmo não sendo novidade, o Tinder é tema frequente do pessoal aqui e está rendendo muuuitos encontros.

As esquisitices em fotos de perfil garimpadas pela jornalista April Siese  rendem também muitas risadas. Ela ganha para escrever sobre suas experiências tinderísticas para um site.

Outra participante leva a coisa mais a sério, por assim dizer, e poderia publicar um guia de lugares românticos em cada cidade.

Não seria sensacional?

Digo isso toda vez que ouço sobre os restaurantes, parques, baladas e afins que ela vai conhecendo com seus pares locais.

Nem todos esses dates tem final feliz… ah, mas ela está se divertindo pelo caminho!

Já um dos caras sempre volta dos encontros no dia seguinte —  e confessou que adora conhecer as casas das garotas.

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“Quem pega quem no grupo?” é a pergunta que Não vale um milhão de dólares.

Por mais que os envolvidos tentem disfarçar, todos sabemos dos casais que se formam, desformam e reformam.

Engraçado como essa tendência de não assumir relações amorosas persiste em todos os meios!

Apenas um casal casado e outro de namorados se juntaram a nós já com estes respectivos status de relacionamento.  Eles são ótimos exemplos de que dá certo compartilhar a cama, o workspace e vida como nômade digital.

Mesmo assim, continuo preferindo ficar  só na amizade com os participantes do Remote Year.  Acho poético ter minhas experiências de “relações internacionais” em cada porto.

E faço questão de que sejam off-line.

Nada mais interessante que ser paquerada por um estrangeiro. Conhecer as diferenças no estilo da conquista e deixar que aconteça por um certo tempo, pra que haja realmente uma troca e não uma sessão de descarrego a dois.

Tem gay na galera?

Segunda questão mais recebida dentro desse tema.

Tem sim. Até, provavelmente, mais do que as duas pessoas que se posicionam a respeito.

Acho normal que este seja um período de avaliação para aqueles que não estão 100% certos do que querem no cardápio.

E quem precisa estar?

Insisto que a troca é a parte mais interessante do processo. O que me atrai neste percurso é a possibilidade de expandir os contatos com outras culturas e imergir com maior profundidade nos diferentes estilos de vida.

Amor e Sexo = Pessoal e Intransferível.

Observo, aprendo e discuto porque o que me interessa é a troca de gente pra gente, não importando a nacionalidade, raça, credo ou opção sexual.

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Beijos, Prats

Fotos realizadas em cafés nos bairros de Nişantaşı e Bebek, em Istambul.

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