O Natal chegou em outubro, com seus enfeites e luzinhas ching-ling, aquela música de sempre, na voz da Simone, mixada aos apelos de “compra!compra!compra!” ecoando por toda parte. O ano novo também já começou pra muita gente.
Veio no rastro das retrospectivas de 2016, ainda em fase de processamento, sem esperar pela virada. Quem está a fim de soltar fogos, afinal?
Acompanhando pelas redes sociais, parece que o pessoal aí no Brasil conseguiu ultrapassar o fuso horário do Sri Lanka – seja por ansiedade pelo desenrolar dos acontecimentos ou por vontade de extravasar nas festas que rolam nessa época. Mas não estou com essa pressa toda e nem em clima festivo.
Em vez de sair pra ver as luzes da cidade, deito na grama do jardim e contemplo a lua cheia. Depois fecho os olhos. Sinto a brisa, respiro, relaxo. Me integro com a natureza ao redor e apenas vivo o momento.
Claro que tenho muitas saudades e, também, inquietações quanto ao futuro. Compartilho com vocês o desejo de renovação para o Brasil, para o mundo, para as pessoas que amo, para conhecidos e desconhecidos. Isso sem contar os paradigmas de muinha jornada pessoal – que se transformou numa versão modificada e estendida do projeto Remote Year, do qual participei em 2015.
Tenho muito que decidir e planejar para 2017. Só que nada disso pode ser resolvido agora, ainda que eu mergulhe em pensamentos e conjecturas. E é exatamente essa constatação que me acalma. Encerro este domingo com energias renovadas, confiante de que estou fazendo o que há de mais importante a ser feito numa noite assim, tão fresca e enluarada. Acreditando firmemente que tudo se encaixa como e quando deve.
Então eu estou contando essas coisas porque vocês também podem se inspirar. Inspirar e expirar. Confiar e acreditar. A qualquer tempo e em qualquer lugar.
Desejo a todos uma ótima semana. E quem já estiver em 2017, por favor, me aguarde.
Beijos, Prats
One Reply to “Dá pra acreditar neste final de ano?”