Consegui pisar pela primeira vez em solo Indonésio após passar um certo perrengue com vôos cancelados por conta das cinzas de um vulcão na atmosfera — cheguei a embarcar e o avião teve de fazer meia volta.
Estava tão aliviada ao chegar em Bali que nem vi as opções de visto para o país. Apenas paguei a taxa que me daria o direito a 30 dias por lá.
E fiquei até o último minuto antes do visto expirar.
Parece que passou tão rápido! Mas foi um tempo bem vivido.
Nos primeiros dias, fiquei com uma amiga em Seminyak e rodamos de motinho por praias e templos: Uluwatu, Bingin, Garuda Visnu…
Depois mudei para Ubud, a parte mais tradicional da ilha — que é bem maior do que eu imaginava — e encontrei outra amiga querida do Remote Year.
Não me senti sozinha depois que elas foram embora.
Conheci outras pessoas interessantes e consegui trabalhar com tranquilidade, além de me alimentar melhor e praticar yoga.

Sei que o quanto uma viagem para Bali é cara e longa, a partir do Brasil, mas já percebi que está na lista de desejos de muita gente.
Meu desejo agora é voltar. Então, vou compartilhar meus melhores achados na esperança de que o Universo nos mande pra lá.
Top 5 achados em Bali
1. Melhor Hospedagem & Detox
Passei a maior parte do mês num apartamento alugado via Airbnb e resolvi encerrar a temporada balinesa em alto estilo.
Ouvi muitas pessoas comentando sobre detox, tratamentos e retiros, mas só senti confiança ao conhecer a médica responsável pelo meu programa personalizado no resort.
A Dra. Liana Nenachewa tem um curriculum invejável tanto em medicina tradicional quanto em terapias alternativas — só de conversar com ela, aprendi muito sobre beleza, nutrição, juventude e como me cuidar como um todo para manter corpo e alma em sintonia.
O Svarga Loka Wellbeing Center me encantou por ser encravado no meio da natureza, mesmo estando pertinho do centro de Ubud.
Que delícia fazer as refeições e tratamentos ali, no Ayusha Spa, às margens de um rio. Vou contar to-dos os detalhes no próximo post.
Estou cheia de fotos incríveis, inclusive porque elas curtiram a idéia de ter uma blogger brasileira por lá e também quiseram registrar .
Animou?
3. Melhor Tour Não-Turisticão
Esse tour já vale muito a pena, apenas por nos levar a um campo de arroz, um mercado de rua, um templo… que não são aqueles que todo mundo vai.
Mas o melhor de tudo é fazer isso em companhia do fotógrafo Nyoman Pujawan.

Ele nos guia por estes lugares nos melhores momentos da luminosidade natural, mas nos deixa à vontade para fotografar – aí vai passando as dicas pontualmente.
É incrível como ele consegue valorizar os detalhes, aproveitando a incidência da luz.
Ele também nos leva para outros ambientes inusitados e ajuda na interação com os locais. Detalhe: ele me emprestou uma câmera, já que eu só estou usando a do celular.
Outra parte deliciosa do tour é experimentar as comidas típicas-de-verdade tanto à beira da estrada como nos jardins de seu estúdio, onde almoçamos e pudemos assistir a uma apresentação de dança pra lá de exclusiva.
E fotografar muito, claro.

3. Melhor Espaço de Co-Work
A #coffeelover aqui nem deu bola para os mais famosos espaços de co-work que competem pela atenção dos nômades digitais em Ubud.
Elegi este café como meu escritório na cidade e era lá que eu marcava de encontrar as pessoas… ou era encontrada por elas sem marcar.
Eles têm uma sala com ar condicionado, mas eu preferia a mesa comunitária com um ventilador de teto –— principalmente por estar perto de onde os baristas trabalham e sentir o aroma da minha bebida preferida no ar.
4. Melhor Estúdio de Yoga
Até frequentei um pouco o Yoga Barn, galpão de yoga mais famoso de Ubud, mas confesso que não curti a atmosfera blasé-zen ao redor.
Cheguei a conhecer uma professora bacana por lá, só que a quantidade de pessoas apenas desfilando seus modelitos e falando sobre o detox da moda me dava preguiça — e saudade dos desfiles de verdade, na passarela.
Meu interesse era mesmo aprender e evoluir, então eu preferi o Radiantly Alive porque as aulas são abertas a todos os níveis.
Os professores levam isso em consideração, mostrando diferentes variações pra que cada pessoa pratique no seu ritmo.
E eles sempre acompanham e ajudam a gente.
Até me senti confiante para fazer a invertida! Adorei uma aula chamada Yin e, claro, o Pilates e Fly High Yoga — com várias posições semelhantes ao neopilates que eu fazia aí no Brasil.

5. Melhor Loja de Moda
Agora eu tenho que ser tendenciosa.
Primeiro porque eu não adquiri NADA nesta temporada — só fiz compras de feira ou supermercado 🙂
Depois porque passei a trabalhar como voluntária (conto melhor essa história aqui) quando procurei esta loja para doar minhas roupas.
Mas quem for bom no garimpo vai encontrar peças interessantíssimas por lá — inclusive de famosas brands internacionais — além de livros, DVDs e objetos de decoração.
Isso porque muitos turistas fazem como eu e “desapegam” do excesso de bagagem.
E o valor arrecadado com as vendas é destinado ao tratamento de saúde para crianças com problemas craniofaciais.

A breguice assumida no título deste post é mais que um trocadilho.
Ainda me sinto conectada a Bali e quero voltar logo — nem que seja apenas revendo imagens e contando os melhores momentos por aqui.
Me acompanha?
Beijos, Prats
4 Replies to “Bali On My Mind”