Pouco, quase nada. Essa foi minha resposta quando uma amiga, espantada, questionou minha decisão de vir para o Sri Lanka: — Mas o que você sabe sobre esse lugar?
Apaixonada por fotografia que sou, a primeira referência que veio à minha cabeça foi esta icônica imagem do fotógrafo Steve McCurry. Claro que depois eu comecei a pesquisar melhor…

Hoje as pessoas pagam aos pescadores para subir nessas pernas-de-pau com seus paus de selfie.
E o país vem experimentando um saudável crescimento no turismo, depois de se recuperar dos efeitos do Tsunami de 2004 e uma guerra civil bem difícil de entender — digo isso porque a população é ultra tolerante e já foi colonizada por outros povos anteriormente (Portugueses, Ingleses e Holandeses) enquanto as etnias internas disputavam o poder.

Por conta de tantas influências, é fácil encontrar gente que fale bem o inglês e tenha o costume de tomar chá às 5 ou se deparar com construções e rios canalizados à moda holandesa.
Além disso, alguns sobrenomes que nos são bem familiares, como Silva e Perera, estão à vista em placas de ruas e estabelecimentos comerciais.

O período sob domínio de Portugal também é marcado pela conversão de muitas pessoas à fé católica.
São tantas as igrejas que a cidade de Negombo, por exemplo, ficou conhecida como Little Rome (Pequena Roma).
Mas a devoção dos sinhaleses se mantém diversa e há também várias mesquitas e templos budistas em todas as cidades, por conta da população de origem Tamil e Indiana.

Agora são os Australianos, Indianos, Chineses, Americanos, Europeus em geral – e Brasileiros, como eu – que começam a explorar o Sri Lanka.
O fato do país ser uma ilha facilita.
Não é difícil se locomover entre as praias e os parque nacionais para curtir a natureza e observar os animais. Mesmo nas cidades, há vários pontos interessantes a descobrir.
E até nas atividades mais simples a gente pode se encantar – como pegar os ônibus de linha (baratíssimos) e ser cumprimentada com sorrisos pelas pessoas.

Fora que é divertido observar a decoração que os motoristas fazem e curtir a música a bordo.
Me sinto num filme de Bollywood, uma referência “importada” que faz sentido, porque a sonoridade é parecida com a indiana e muitas pessoas também se vestem com sáris e usam bindis.

Ah, sabe aquela balançadinha de cabeça que a gente vê nas coreografias? Eles fazem por aqui.
E o sotaque parece muito, muito mesmo com o do Raj — personagem indiano da série Big Bang Theory 🙂

Gostou do aperitivo?
Então te convido a seguir comigo e conhecer mais da cultura, estilo e curiosidades do Sri Lanka e de outros destinos das minhas viagens…
Até o próximo post!

Todas as imagens publicadas aqui são minhas, salvo quando creditadas a(o) autor(a).
Foto de capa: detalhe da decoração do Hotel Mount Lavinia.
6 Replies to “Sri Lankan Style”