A inspiração para este post surgiu depois que contei sobre minha experiência num salão de beleza no Vietnã.
Naquele lugar tão simples, recebi uma massagem facial inesperada e resolvi comentar.
Recebi também várias mensagens de pessoas querendo saber mais curiosidades desse tipo… tipo o que a cobaia remota aqui testou pelos países onde esteve até agora.
E o tema não poderia ser mais apropriado para inaugurar o novo visual do Pratserie…
1. Banho de Cerveja
Chequei este Beer Spa checo para a revista Opaque Magazine. Eu mantinha uma coluna lá e fui convidada a compartilhar meus achados de beleza na fan page da revista que, infelizmente, encerrou atividades no final do ano passado.
Nos seis meses que assinei as matérias e posts como Beauty Finder, curti uma série de experiências. Esta foi a mais divertida porque fui com uma turma do Remote Year e, claro, havia muita cerveja envolvida — inclusive para beber.
Os tratamentos em si nem eram tão interessantes: apenas o banho com cristais de cerveja misturados à água e uma massagem normal.
Mas todos sentiram a pele mais macia — e ainda ganhamos um certificado da cervejaria Bernard!
2. Figurino Eletrizante
Testei os EMS Exercises para a revista Boa Forma e também pude ir com uma amiga do Remote Year. Achei a proposta bem interessante porque não precisamos levar nada para a academia.
A gente chegou lá e recebeu a roupa, toalha, xampu, sabonete, bebidas isotônicas… depois teve que suar um pouquinho, claro.
A aula durou apenas 20 minutos, só que os exercícios foram intensos e ainda estávamos plugadas a aparelhos que emitiam choquinhos para aumentar a contração muscular — daí vem a sigla EMS:“Electric Muscular Stimulation”.
No dia seguinte, minha amiga sentiu dores no corpo, típicas de quando se volta a malhar depois de algum tempo parada. Eu estava mais ativa, então não fiquei dolorida.
Achei uma excelente opção para manter os músculos tonificados e faria mais vezes, se não fosse tão caro.
Detalhe: a modalidade já chegou no Brasil, mas apenas a parte dos eletrodos é igual. A repórter que cobriu a pauta aí disse que as mordomias que relatei não estavam à disposição. Leia nossa matéria completa no portal M de Mulher.
3. O Barbeiro da Turquia
Em Istambul, a mulherada de cuida até mais do que as brasileiras.
Elas frequentam semanalmente os Hamans — onde tomam o verdadeiro banho turco — e os muitos salões de beleza espalhados pela cidade. Estão sempre maquiadas, de unhas feitas e cabelos sedosos.
Mesmo as que usam hijab adoram fazer escova e baby liss com muito volume.
Estava na moda aplicar peninhas em algumas mechas para um efeito mais elaborado. Mas antes que eu me entregasse a esses mimos… alguns amigos do Remote Year me convidaram para acompanhá-los ao barbeiro. Queriam minhas dicas de visagismo e algumas referência para mostrar ao profissional.
Fiquei lá um tempão vendo o processo barba/cabelo/bigode se repetir.
Como eles foram corajosos ao deixar o cara eliminar os pelos da orelha com fogo, também quis arriscar e resolvi aparar as pontas e a franja lá.
Não tinha nenhuma referência comigo, mas fiz a mímica para explicar.
Então ele entendeu que meu gesto era para mostrar o comprimento que eu queria e — Zap! — meu franjão entrou na tendência do inverno 2015 sem querer.
4. Manicure à Indiana
Essa foi a experiência que mais deu errado. E mesmo assim, me diverti.
Num domingo à tarde encasquetei de fazer as unhas.
Se fosse aí no Brasil, eu só teria que andar uns 200m até o shopping e pagar um pouco mais do que o normal. Só que eu estava em Georgetown –— o bairro turístico de Penang, na Malásia — e meio longe dos shoppings.
Lembrei que na parte conhecida como Little India havia várias placas anunciando maquiagem de festa e tatuagem de henna para as mãos (tradicional nos casamentos indianos).
Imaginei que ali encontraria uma boa manicure.
Entrei na primeira das portinhas e a aparência era de uma loja de tecidos, mas a gerente confirmou que ofereciam o serviço. Ela me convidou para sentar e fechou algumas cortinas à minha volta, transformando o ambiente numa saleta.
Olhei em volta e nada de esmaltes, equipamentos básicos ou esterilizador. A garota que veio me atender começou o processo lavando minhas mãos.
De-mo-ra-da=men-te.
Depois, aplicou um creme e me fez uma looonga massagem. Sempre se esforçando para conversar comigo com um mínimo de inglês.
Aí entendi que ela estava fazendo hora para que a outra trouxesse o “material”: um nécessaire com kit de unhas daqueles caseiros, alguns esmaltes e uma lixa novinha.
Tenho certeza de que a gerente foi buscar em casa!
Dispensei qualquer cuidado com as cutículas e saí de lá com as unhas tão mal pintadas como se eu mesma tivesse feito. Em dois dias já estava tudo descascando e eu ainda morria de rir ao lembrar da situação.
5. Operação Barriga Zero
Essa, de longe, foi a melhor das experiências.
Eu já estava me alimentando melhor e praticando yoga em Bali, mas depois que entrevistei a Dra. Liana Nenacheva entendi como é possível ver resultados rápidos com um bom Detox.
Ela é uma médica tradicional que se aprofundou nas vertentes da medicina chinesa, acupuntura, nutrição, cosmetologia… e combinou todos esses conhecimentos para tratar dos hóspedes do Svarga Loka Wellbeing Center.
Curti demais os dias que fiquei lá esaí ainda mais animada quando não vi NADA de barriguinha ao me olhar no espelho — e sempre tive tendência a inchar bem ali, além da maior dificuldade em me livrar dos pneuzinhos!
Se quiser ler mais sobre o processo, contei todos os detalhes no post Detox de verdade.
5,4,3,2,1! Por hoje é só, mas quero saber se você curtiu o novo visual do Pratserie. Me conta? Se quiser compartilhar alguma roubada ou recomendação de beleza pra quando eu voltar para o Brasil, também vou adorar. Escreva no meu guardanapo virtual!!
Beijos, Prats.
Pratserie, por Fernanda Prats 