POR FERNANDA PRATS, PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG J&M DE JULIANA ALI
Fe Prats ensina a montar uma mala compacta
Antes de terminar a “SAGA ESCANDINAVA”, vou cumprir com a promessa que fiz pra Ju e pra várias pessoas que viram esta foto (da minha mala, aí embaixo!) nas redes sociais: um post contando como me organizo pra viajar com pouca bagagem… e muitas opções de look!
Desta vez foram quase dois meses com a mesma malinha, que tem as proporções permitidas para embarcar no avião. Claro que queria ter comigo mil roupas e sapatos, mas quem iria arrastar tanto peso em todos os deslocamentos por Ar, Terra & Mar? rsrsrs… Pegar tempo frio e quente, ainda arranjar espaço pras comprinhas?
Tratei de desapegar e usar meus truques de styling em benefício próprio, para dar conta disso sem enjoar das minhas roupas ou me sentir mal vestida. Então se você tem um desafio em forma de mala pela frente, acho que posso ajudar com algumas dicas!
Pra viagem ser um sonho, é preciso uma boa dose de realidade na preparação. Vale muito ser criativa, separar instintivamente as peças que gostaria de levar pra passear. Mas já priorize o que é adequado ao clima e tipo de lugar. Costumo deixar tudo em cima da cama e fazer uma pausa pro café. Na volta, vejo quem está “conversando” melhor. Sem focar numa só paleta, brinque com cores, texturas, prints… e pretinhos nada básicos. O ideal é combinar diversidade com harmonia – lembrando que pequenos detalhes fazem grandes diferenças…
Antes de partir pra matemática, afine o estilo. Dê especial atenção às peças-curinga (elas não precisam ser sem graça!) que podem ter algum detalhe bacana e DEVEM ter bom caimento, em tecido que não amasse. As peças pra noite entram nessa leva de neutros-com-bossa. Assim também rola de misturar nas composições de dia, pra dar um up.
Aí, a equação começa pelo resultado.
Calcule a quantidade total de looks que vai precisar, considerando o tempo que ficará fora e as trocas. Esse número não é pra te levar ao desespero! Divida pela quantidade de partes de baixo que elegeu, incluindo aí os vestidos.
Reduza! Dá para repeti-las em looks diferentes, várias vezes. O mesmo raciocínio vale para as partes de cima, que ganham novos ares com acessórios e sobreposições – por isso adoro levar camisas, casaquetos e lenços… Edite mais um pouco, já que alguns desses itens serão comprados por lá, né?
Eu passei 50 dias com 10 “partes de baixo”, 8 calçados e um nécessaire quase vazio… que voltou transbordando, hehehe!
Escolhi uma bolsa com opção de alça normal e carteiro, pra não cansar. Levei também uma menorzinha, mais arrumada, e uma “mochila pra bate-volta”, que também ajudou a dividir o peso no vôo de retorno.
Não tenho dúvidas de que o melhor critério pra se fechar bem uma mala é o da LEVEZA. Em todos os sentidos. E, se tem um item que enche os olhos sem fazer volume, é o sorriso estampado no rosto de quem está curtindo a viagem!
*Detalhe: fiz a foto da mala, que você viu lá no começo do post, para comemorar o recebimento da mala, que foi extraviada no võo de volta. Foi um alívio recuperar minhas coisas e também as compras… Sim, na foto ela estava lo-ta-da, por isso eu despachei. E levei uma mochilinha bem cheia como bagagem de mão. Não dá pra ser tão desprendida assim, né
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