Vai para a mala ou não vai? Atire o primeiro par de meias se você nunca teve essa dúvida na hora de organizar sua bagagem. Melhor, dobre as meias direitinho e se ligue nas dicas destas mulheres que rodam milhas e milhas mundo afora. Neste post, 3 blogueiras revelam qual item se mostrou mais útil em suas viagens e sugerem o que descartar para encarar a estrada com mais leveza. Eu também dou meus pitacos, claro. Dá uma olhada:

LEVE QUE É LEVE
Peça Multiuso
Elizaveta Kopyshenko escreve para o Welcome Style, entre outras publicações russas, e costuma viajar com a filhota – que mal completou um aninho e já tem mais carimbos no passaporte do que muito marmanjo. Liza reduz o peso de sua bagagem apostando em peças com maior versatilidade. Sua dica número 1 é “Uma camisa jeans oversized, que combina com tudo e pode ser usada como vestido, jaqueta, saída de praia… e até como camisa mesmo “ afirma a blogger. Se você não lembra da saia que montei a partir de uma camisa na trip da Escandinávia, cheque a foto lá embaixo. Aí, acrescente como vantagens toda a variação de shapes que se consegue com cintos, nós e amarrações.
Liberdade Sempre
A Camila Lisboa, do blog O Melhor Mês do Ano, elege o coletor menstrual como item mais útil: “Primeiro porque quase não ocupa espaço, segundo porque é super prático e terceiro porque é ótimo para praticar esportes. Ninguém merece fazer trilha, ou ir pra praia naqueles dias com absorvente, né? Eu viajo muito e por meses seguidos (já chegou a quase um ano em 2015) e me salva a vida!”, afirma. Quer saber mais? O link para o blog dela te leva direto para um ótimo post sobre o assunto.

Proteção Redobrada
Autora do descolado blog Brazilian Feet, Bah Almeida se aventura por lugares pouco comuns e às vezes quase sem divulgação no Brasil. Ela sugere levar uma capinha à prova d’água para o celular “Um Item universal pra qualquer viagem. Seja ela com neve, chuva, cachoeira, mar, rios ou praia”. Ela não é patrocinada pela marca, mas afirma que “a DicaPac produz capinhas de excelente qualidade, que flutuam, tem tratamento anti-gotas e protegem demais”. O link acima te direciona para um ótimo post dela sobre arrumação de mala.
Bah também recomenda levar um bom repelente. “Parece meio óbvio, né? Mas não! A maioria das pessoas (inclusive que vão pro Pantanal) não carregam consigo um repelente e o resultado às vezes é desastroso”, afirma. “Já estive em lugares que o pernilongo tem uma broca pra cada tecido, e pica até por cima de calça jeans!”. Ressalva: Bah revela que sua escolha foi inútil na África do Sul, onde só os repelentes locais funcionaram. Devo acrescentar que o mesmo acontece na Indonésia e o Sri Lanka, onde senti o problema na pele. Literalmente

NÃO VALE QUANTO PESA
Sonho Meu
Seguindo no tema dos insetos e “micos”, revelo o que NÃO vai para a minha próxima mala: o sorridente aparelhinho da foto do final deste post!
Pense numa pessoa que não mata(va) nem mosquito protagonizando o Massacre da Raquete Elétrica! Sim, é nisso que estou me transformando atualmente – até investi numa engenhoca que serve para atrair e eliminar os pobres bichinhos enquanto banha o quarto com uma linda luz azul…
– Expectativa: dormir em paz onde quer que eu vá, sem sentir cheiro de inseticida ou ter que me lambuzar de repelente.
– Realidade: um “gadget” leve, mas que ocupa espaço e peca justamente no quesito eficiência contra os mosquitos.
O fim das picadas ainda está longe!
Dica de Leitura
Se você gosta de ler ou de contar com guias de viagem, faça como a Liza e baixe seu material de leitura antes de pegar a estrada. “Assim você não carrega peso e garante o acesso a livros, revistas, guias e jornais, mesmo quando estiver offline”. Pra quem ainda prefere o papel, como eu, sugiro levar apenas um exemplar e fazer book swap em hostels, cafés e bibliotecas.
Unanimidade

A brincadeirinha do par de meias no início deste post não é à toa. Os itens que mais geram dúvidas na hora de organizar a bagagem são, simplesmente, roupas. Se você “trava” com alguma peça nas mãos em frente à sua mala, saiba que o mesmo acontece com as meninas e comigo. Por isso, a gente está sempre se aperfeiçoando na arte de reduzir e desapegar.
Minha maior dificuldade, por exemplo, é eliminar calçados. Gosto de variar os modelos para não cansar demais após bater pernas o dia todo. Imagine a tentação de escolher pelo estilo e levar mais do que o necessário! Liza conta que tinha o mesmo problema, mas agora prioriza a qualidade “Revezo entre dois pares estilosos e confortáveis. Se surge algum compromisso e preciso de algo mais social, compro algo interessante onde estiver”. A blogger russa economiza até no nécessaire: “Levo apenas um batom e minha água termal para pele sensível. Não tenho tempo nem oportunidades para me maquiar e me sinto confortável de cara limpa”.

Seja qual for o tipo e duração de sua viagem, tenho certeza de que 4 ou 5 trocas dão conta do recado. Seja para repetir looks certeiros e não perder tempo pensando no que vestir ou até para se divertir criando uma porção de novas combinações entre as peças. Bah resume bem a pegada: “Cheguei à conclusão de que SEMPRE o pior que se pode levar, aquilo que é mais inútil são roupas que você não usa! Sério! Roupas que eu uso pouco em casa, no dia a dia, acabo não usando na viagem também. Por isso, pense bem na hora de montar e escolher os looks, pra não carregar o peso morto”.
That’s all, folks! Espero que nossas dicas te ajudem a montar uma mala compacta, evitando furadas. E que você só tenha em excesso os melhores tipos de bagagem: grandes, imensas, maravilhosas e transformadoras experiências de viagem!!!
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Beijos, Prats
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